A maioria dos desenvolvedores de software no mercado está habituada à utilização das linguagens de programação mais tradicionais, como Java e C. No entanto, nos últimos anos, muitos profissionais já vêm se atentando para a importância de aprender novas linguagens e se tornarem programadores poliglotas.
Ao explorar diversas linguagens de programação, os desenvolvedores podem encontrar novas formas de solucionar problemas nos códigos, ampliar o leque de conhecimento sobre o desenvolvimento de software e aproveitar mais oportunidades no mercado de trabalho.
Por isto, separamos três novas linguagems, pra se ficar de olho e começar a aprender. Veja nossa lista:
Harlan
A Harlan é uma linguagem de programação que tem como principal objetivo simplificar o desenvolvimento de aplicativos que são executados na unidade de processamento gráfico (GPU). Ao contrário do que muitos pensam, a GPU não serve apenas para processar imagens, mas é capaz de fazer determinados tipos de cálculo com grande eficiência.
As GPUs possuem a capacidade de guardar múltiplos cálculos de forma simultânea (os chamados threads) enquanto os CPUs só fazem um por vez. O contraponto é que as GPUs fazem essa tarefa de forma lenta, tendo sua utilização até então restrita ao processamento gráfico.
O Harlam visa tirar proveito da capacidade de processamento simultâneo da GPU de forma mais ágil. Realizando várias tarefas ao mesmo tempo, o potencial do hardware aumenta substancialmente. Essa característica pode transformar computadores simples em processadores extremamente robustos.
A linguagem de programação Harlan tem sua sintaxe em Scheme, que é considerada a origem de todas as linguagens utilizadas em larga escala nos dias de hoje.
Julia
A linguagem de programação Julia, disponível para Windows, OS X e Ubuntu, foi concebida com a ambiciosa missão de reunir todas as virtudes das demais linguagens em um só lugar. Julia atende aos requisitos da computação numérica e científica de alta performance, apesar de já estar sendo utilizada para outros propósitos.
Lançada em 2012, a linguagem permite a compilação de programas de forma mais ágil, evitando a necessidade de conversão para códigos como Java ou C. A Julia possui virtudes como velocidade, dinamismo, notações matemáticas familiares e funcionais, entre outras vantagens.
A linguagem também permite que, ao desenvolver um sistema, o programador utilize o recurso do paralelismo, ou seja, dividir um problema em várias partes e distribuí-los entre vários computadores, contribuindo para uma análise de dados mais ágil e eficiente.
Os usos mais comuns são na programação de sistemas para a web e uso técnico que requer alta performance, como em pesquisas científicas. Apesar disso, a linguagem não é recomendada para o desenvolvimento de aplicativos de desktop ou sistemas operacionais.
Go
A Go, também chamada de GoLang, é a linguagem de programação da Google. Lançada em 2009, como open source, a Go foi adotada em grandes projetos recentemente, inclusive pela própria Google, e passou a receber mais atenção do mercado e dos desenvolvedores.
A linguagem pode servir como alternativa para outras já populares, como Ruby e Java. Seus principais benefícios são performance otimizada do software, uso eficiente da memória, qualidade dos códigos e a facilidade de utilização pelos programadores.
Inicialmente, o Google lançou a linguagem para uso no desenvolvimento de sistemas. No entanto, sua ampla utilização pela comunidade de desenvolvedores fez com que a linguagem pasasse a ser utilizada para vários outros propósitos.
Você já possui familiaridade com estas linguagens? Há alguma outra nova linguagem que quer acrescentar à lista? Deixe seu comentário!